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http://jazzística.blogs.sapo.pt

Blog de poesia , música e olhares de Marina Malheiro, aprendiz de poesia

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Blog de poesia , música e olhares de Marina Malheiro, aprendiz de poesia

# A estreita auto-estrada movida por curiosidade ( feat. L.Cohen and Ben Harper)

29.11.16 | marina malheiro

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Foto de um ensaio do filme West Side Story

escreveu, há 40 anos atrás, Leonard Cohen, no seu premiado Vencidos da Vida (edição portuguesa, Editora Objetiva , 2011):

" (...) A minha mente navega então por essa estreita auto-estrada, movida por curiosidade, resplandecente de aceitação, sem limites de distância, como um gancho coberto de penas, cravado fundo na luz por cima da torrente num magnífico movimento".

Tradutor João Henriques

( música: Ben Harper - all rights reserved to Ben Harper).

[ aproveite-se livremente as auto-estradas de criatividade]

@mmalheiro

 

 

# I won't complain ( B. Clementine)

25.11.16 | marina malheiro

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                                         ( Pina Bausch, "...como el musguito en la piedra, ay si, si, si ..." (Like moss on a stone),          Premiere 12 June 2009, Operahouse Wuppertal )

                                Hoje, algures na internet, encontrei este texto tão verdadeiro,  que nem tenho palavras.

                                         A todos os que são árvores em nós, ramagens de coragem diária.

                                                      fur MLMalheiro

                                                  @mmalheiro

 

 

# - Just like Heaven- The Cure em Lisboa

23.11.16 | marina malheiro

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Foto do concerto dos The Cure, 22 novembro 2016, Lisboa (mmalheiro]

[ escute e veja aqui uma das músicas  do alinhamento do excelente concerto de ontem- todos os direitos do vídeo reservados a Paul Chicaro]

[ noites em que resgatamos os dias de adolescência]

@mmalheiro

 

# Venus in Furs ( John Cale em Paris, 2016)

15.11.16 | marina malheiro

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                                  Foto Vivian Maier, Invisible Woman

                                  [ em dias em que o sol nos abraça, quente e outonal, encontramos por mero acaso personagens vivas de um qualquer romance. não mastigam as palavras, verbalizam os sentires.

jovens de um lado, extravasando opiniões e vontades amorosas, amigos de meia-idade do outro, demonstrando cruamente os interstícios ocultos das relações.

são paradoxalmente como o texto que lemos de um escritor português, vagabundos de sentires, completamente despojados de preconceitos, de dissimulações exageradas e pré-formatações modernas como as que se encontram amiúde em qualquer transversal de vida.

poderiam ser amigos de Thoreau ou de Cesário,

deambulando felizes pela vida, despreocupadamente.

é isso que importa.]

escute aqui o magnífico John Cale em 2016, interpretando um tema dos Velvet Underground.

                                   à Sara Gomes, com amizade.

                                   a ti, ZT.

                                   @marinamalheiro

# Desert Rose ( feat. Sting at Bataclan)

13.11.16 | marina malheiro

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Fotografia de Hulton Archive in Getty Images,1944

dias após a eleição de D.Trump e do analisar de uma América "vazia de valores e cansada do sistema" ( dizem os analistas políticos), da preparação da União Europeia para enfrentar Trump, da morte de Leonard Cohen, músico e poeta americano judeu e de esquerda,

sinto calafrios ao ler a palavra "deportação" utilizada pelo novo Presidente dos Estados Unidos- ele próprio neto de um imigrante alemão cuja cidade não lhe quer estar associada de modo nenhum- numa entrevista ao programa "60 minutes". Deportação imediata de 3 milhões de imigrantes.

Lembro-me, então, de ver no Museu dos Judeus em Amesterdam inúmeros objetos pertencentes a vários holandeses e portugueses judeus que morreram nos campos de concentração. Essa visão causou-me também arrepios na alma.

 No meio dos despojos de guerra de inocentes estava lá a mala de Leonard Cohen, representação material de algo muito superior ( a liberdade e a esperança), cuja voz emudeceu para sempre.

"And now?"

aos franceses

( all rights reserved to Sting/ 12 nov. 2016, Bataclan, Paris)

 

 

 

#A thousand kisses deep de Leonard Cohen (feat. L. Cohen)

12.11.16 | marina malheiro

                        De Leonard Cohen, dito pelo próprio.

                        The ponies run, the girls are young,
The odds are there to beat.
You win a while, and then it's done -
Your little winning streak.
And summoned now to deal
With your invincible defeat,
You live your life as if it's real,
A Thousand Kisses Deep.

I'm turning tricks, I'm getting fixed,
I'm back on Boogie Street.
You lose your grip, and then you slip
Into the Masterpiece.
And maybe I had miles to drive,
And promises to keep:
You ditch it all to stay alive,
A Thousand Kisses Deep.

And sometimes when the night is slow,
The wretched and the meek,
We gather up our hearts and go,
A Thousand Kisses Deep.

Confined to sex, we pressed against
The limits of the sea:
I saw there were no oceans left
For scavengers like me.
I made it to the forward deck
I blessed our remnant fleet -
And then consented to be wrecked,
A Thousand Kisses Deep.

I'm turning tricks, I'm getting fixed,
I'm back on Boogie Street.
I guess they won't exchange the gifts
That you were meant to keep.
And quiet is the thought of you
The file on you complete,
Except what we forgot to do,
A Thousand Kisses Deep.

And sometimes when the night is slow,
The wretched and the meek,
We gather up our hearts and go,
A Thousand Kisses Deep.

The ponies run, the girls are young,
The odds are there to beat.

 

( all rights reserved to L. Cohen)

[ o poeta calou-se.]

@mmalheiro

 

# You know who I am ( to Leonard Cohen)

11.11.16 | marina malheiro

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                                          Leonard Cohen- fotografia no arquivo Pinterest.

                                          Partiu Leonard Cohen, o músico, o poeta,  o sonhador do Chelsea Hotel. Encontra neste Blog inúmeras referências a Cohen. Talvez esteja na imaterialidade a compôr música com a sua Marianne( que partiu também há poucos meses) e a dançar. So long, Leonard.

                                         "Então até logo, Marianne, é hora de começarmos a rir e chorar e chorar e rir novamente sobre tudo."

You Know who I am  ( all rights reserved to L. Cohen)

in Peel Session, 1968

@mmalheiro

 

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