Foto Henri- Cartier Bresson, Cascais, 1955
Portugal procura-se, se é que já não se perdeu definitivamente. Em semanas, cujas principais notícias são sobre o futebol , a poesia, o erguer a cabeça e seguir em frente e a emigração, e, ao mesmo tempo , a necessidade da felicidade , é caso para dizer se não há uma tentativa de alienação das massas.
Como se pode ser feliz com o salário mínimo, sem trabalho, com condições de vida cada vez mais míseras, sem condições mínimas nos setores mais fundamentais ,como é o caso da Saúde ?
O que existe é uma capacidade de resistência e de colocar , ainda que temporariamente, o descontentamento de lado, no entanto, está lá o descontentamento abafado pelo sol, os gelados e a areia- felicidades pequenas e temporárias mas necessárias-.
Há, contudo, um problema- a juventude atual que não sabe, nem quer saber de eleições, nem de solidariedade, nem de civismo.
Caso para dizer que não podem ser só os professores a fazer esse trabalho que se chama educação cívica.
Portanto, é ,desde pequenos que devem ser ensinados pelos pais os valores mais fundamentais e, se necessário, incentivá-los a lutar por causas.
Também é disto que se faz um país, não apenas de poesia e ,sim "sei que não vou por aí". Areia nas moos de forma íntegra e verdadeira.
escute aqui os fabulosos Portugal, the man com toda a glória e sem fogueira de vaidades.
@marinamalheiro