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Eadweard Muybridge (American, born Great Britain, 1830–1904)
Todos os direitos reservados a The Metropolitan Museum of Art
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@marinamalheiro
Descobriu que o silêncio não se podia traduzir, que o que se guardava nas várias camadas da alma, lá ficava. Guardado.
Deixá-lo estar na dissonância do corpo e do sentir, sem tradução.
Às vezes mais vale uma tradução imperfeita.
@marinamalheiro
http://www.youtube.com/watch?v=hnMujCyCByk&list=RD02OmvnYV5g7Gw
Nyman, Apri le coscie, acciò ch'io vegga bene
Marguerite Duras/ Edição a partir de postal
( in Fábrica Braço de Prata)
"Os homens gostam das mulheres que escrevem. Pensam-no, mas não o dizem. Um escritor é um país desconhecido."
Marguerite Duras
http://www.youtube.com/watch?v=O1535i8k1S8&list=RD02OmvnYV5g7Gw
Michael Nyman, Jack in Wonderland Soundtrack
@marinamalheiro
Lisboa era silêncio. silêncio estranho sem gentes, ecoando o vazio de um país, talvez.
http://www.youtube.com/watch?v=JTLviSnCew4
Sétima Legião, Saudades, Mar de Outubro (1988)
"Precisava ainda sentir-se um homem simples, contemplando da sua janela uma paisagem para sempre imutável. Teria aceite aquela minúscula aldeia: após havermos escolhido, contentamo-nos com o acaso que governa a nossa existência e podemos amá-lo. Limita-nos como o amor. Fabien desejaria viver muito tempo neste lugar, desfrutando a sua pequena parcela de eternidade, pois as cidadezinhas onde ficava uma hora e os seus jardins cercados por velhos muros, que ele cruzava, pareciam-lhe eternas, porque perduravam fora dele. E a aldeia crescia ao encontro da tripulação e abria-se-lhe. (...)"
Voo No(c)turno, Antoine Saint Exupéry, versão Ebook
@marinamalheiro
"Regressei ao corpo insuperável
à infância do ser, à inocência viva
Já não sou o meu nome, sou músculo suave
do fogo do universo
sou a liberdade límpida
de um rio silencioso que nasce
em cada instante do princípio do mundo(...)"
In Apêndice, António Ramos Rosa ( poema inédito)
em dias de mudança
@marinamalheiro
Foto Robert Doisneau
http://www.youtube.com/watch?v=rI6zpvyhhCQ
Xutos e Pontapés, Longa se torna a espera (1984)
(...)E quando eu apanhar finalmente
O barco para a outra margem
Outra que finde a viagem
Onde se espere por mim
Terei, terei mais uma vez a força
Para enfrentar tudo de novo (...) "
a milhares de professores que esperam...
@marinamalheiro
Escute Kerouc a ler a última página de "On the road", publicado a 5 de Setembro de 1957.
"Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"