# Por favor não me mordas o pescoço
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Na noite dos vampiros, bruxas e feitiçarias, um país anda a ser "sugado" até ao tutano- direitos inalienáveis promulgados na CRP- em democracia- estão prestes a desaparecer- o direito a subsídios de férias, de Natal, o direito a férias. Só se escutam as palavras corte, dinheiro, números, despesas.
Lentamente está a desaparecer a palavra DEMOCRACIA, a palavra JUSTIÇA, a palavra EMPREGO, a palavra LIBERDADE em prol do neoliberalismo económico.Lentamente está a surgir a DESESPERANÇA e o MEDO.
Os braços não podem ficar cruzados . Passividade é palavra a negar neste caminho.
Urge salvar a Jangada de Pedra e resgatar a nossa Identidade nossa e perene, como as folhas de Outono no caminho.
(...) Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Sim".
Alexandre O'Neill, Poema Pouco Original do Medo
@marinamalheiro