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http://jazzística.blogs.sapo.pt

Blog de poesia , música e olhares de Marina Malheiro, aprendiz de poesia

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A Dennis Hopper

30.05.10 | marina malheiro

Apocalypse Now, the ryde of valkyries, Wagner

 

Morreu ontem Dennis Hopper, um dos easy ryders, após uma dura batalha contra um cancro.

Em sua homenagem coloco um excerto do filme Apocalypse Now no qual participou .

império

28.05.10 | marina malheiro

  

seguimos a curva da vida

desenhada em contínuo

pela alma

 

terra nas mãos

o império é nosso

 

postiço às vezes

fractal

e verdadeiro

sempre

@marinamalheiro20100529

malmequeres- variação 1

25.05.10 | marina malheiro

dispersos na terra madrasta

os malmequeres

 

cosidos à terra,

fecunda para os outros seres vivos

daninha para os que vivem do pão

 

irritantemente belos

os malmequeres

povoam o espaço da desesperança

onde as casas

são casebres

onde as vidas

são rôtas e

tristes

 

lá ao Longe

e tão perto do corpo

desenha-se a pista

onde os outros partem

em vidas cosidas e felizes

 

 

os malmequeres

trazem pinceladas de cor

aos que ali ficam sempre

em aterros de miséria

 

as linhas da terra

dividem as sortes

dividem os sonhos

ficam ali, selvagens, os malmequeres

irritantemente belos

 

 

mm20100525

 

 

 

 

 @marina malheiro

malmequeres

23.05.10 | marina malheiro

dispersos na terra madrasta

os malmequeres

 

cosidos à terra,

fecunda para os outros seres vivos

daninha para os que vivem do pão

 

irritantemente belos

os malmequeres

povoam o espaço da desesperança

onde as casas

são casebres

onde as vidas

são rôtas e

tristes

 

lá ao Longe

e tão perto do corpo

desenha-se a pista

onde os outros partem

em vidas cosidas e felizes

 

irritantemente belos

os malmequeres

trazem pinceladas de cor

aos que ali ficam sempre

em aterros de miséria

 

as linhas da terra

dividem as sortes

dividem os sonhos

ficam ali, selvagens, os malmequeres

irritantemente belos

contigências felizes!

 

mm20100523

 

 

 

 

 

fímbria de vida

12.05.10 | marina malheiro

Olhos postos na estrada

caminhas em cegueira

braços caídos sobre o NADA

o estudo é a tua fímbria de vida

 

Mordes os lábios de fome

escondes a verdade

dos outros

o estudo é a tua fímbria de vida

 

 

Nas mãos os filhos que não são teus

no teu colo filial

para resgatar da miséria

o estudo é a tua fímbria de vida

 

No teu coração secretamente

jaz a esperança

lentamente

os outros querem resgatar-te

a Tempo.

 

O estudo é a tua fímbria de vida: segura-a sem desvelo.

 

MM20100512

 

 

 

 

Nas mãos

08.05.10 | marina malheiro

Nas mãos

As linhas do trabalho

Cosido a suor

Diariamente

 

Na cabeça

Os pensamentos difusos e obscuros

Contemplando a Vida

 

No cruzamento diário das linhas

 Há Vidas imperfeitas

 

Os acasos

Trazem conversas inesperadas

E no meio do Tudo

Acha-se o pequeno nada

Tão ínfimo e penosamente coincidente

 

Vislumbra-se no Longe

Uma causa Maior

Em permanente construção

 

Nas mãos ressequidas

A pequena e sentida partilha

 

MM08052010

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